As mudanças climáticas, tema central nas discussões globais, refletem um cenário quase apocalíptico, onde fenômenos climáticos extremos e elevação do nível do mar não são mais ficção, mas realidades cada vez mais tangíveis.
Diante disso, conceitos como Crédito de Carbono para Propriedade Rurais emergem como soluções potenciais.
Recentemente, chuvas intensas devastaram o litoral norte de São Paulo, evidenciando os efeitos dessas mudanças. Essa situação reflete o aumento significativo na emissão de gases de efeito estufa, considerados externalidades negativas na economia.
O mercado de Crédito de Carbono surge como um mecanismo para responsabilizar emissores, internalizando os custos ambientais.
Infográfico Especial: Compreendendo o Mercado de Crédito de Carbono
O planeta emite aproximadamente 55 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa anualmente.
Desses, apenas 12 bilhões são mitigados, com a grande maioria sendo compensada através da compra de Créditos de Carbono em mercados regulados. O mercado voluntário, embora menor, desempenha um papel vital.
Crédito de Carbono – Mercado Voluntário e Regulado
Os créditos do mercado voluntário geralmente vêm de projetos que sequestram, evitam ou reduzem as emissões de gases de efeito estufa.
Energia renovável já foi o carro-chefe deste mercado, mas atualmente, os créditos florestais estão em ascensão.
Além do CO2: Um Panorama Mais Amplo sobre Crédito de Carbono
Além do dióxido de carbono, gases como metano e óxido nitroso também contribuem para o efeito estufa.
Esses gases são medidos em toneladas de carbono equivalente, com uma tonelada de metano sendo equivalente a 21 toneladas de CO2 ao longo de 100 anos. Os Créditos de Carbono seguem essa padronização.
Validade e Certificação dos Créditos de Carbono
Existem vários programas de certificação para projetos de carbono.
O Verra’s VCS é o mais utilizado no mercado voluntário, enquanto a Gold Standard também é reconhecida, considerando inclusive os benefícios sociais dos créditos.
O Brasil no Mercado de Crédito de Carbono
O Brasil, com um potencial enorme para geração de Créditos de Carbono, emite cerca de 5 milhões de créditos anualmente no mercado voluntário, o que representa menos de 1% do seu potencial.
Com quase metade das florestas tropicais do mundo, o Brasil tem uma capacidade significativa de geração de Créditos de Carbono por conservação de florestas.
Como o Brasil Pode Reduzir as Emissões de Carbono
O Brasil pode se valer de sistemas naturais e tecnológicos para reduzir as emissões de carbono.
Projetos de restauração florestal em áreas de pastagem degradadas, agricultura regenerativa e proteção de manguezais são algumas das opções disponíveis.
Desafios e Oportunidades
Para estabelecer um mercado voluntário de carbono eficaz, o Brasil precisa revisar questões regulatórias, assegurar a governança do mercado e criar mecanismos de transação segura.
Apesar dos desafios, o país está progredindo nessa direção.
Conclusão
Portanto, o Crédito de Carbono para Propriedade Rurais não é apenas uma ferramenta para mitigar as mudanças climáticas, mas também uma oportunidade para propriedades rurais participarem ativamente na solução desses desafios globais, beneficiando-se economicamente ao mesmo tempo.
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